segunda-feira, 19 de março de 2018

Lembrando Charlie Hebdo

Fazer humor sem ofender ninguém. Ouvi essa.

Claro, quem disse teve a intenção de salientar que não quer rir das ditas minorias, porque não quer perpetuar preconceitos. Ou seja, era um humorista com boas intenções.

A pergunta é: resta o quê? Tirar sarro do que julgam status quo. Dar risada do esteticamente brega, do antiquado.  Alguns clichês recorrentes que vejo no chamado humor inteligente são a graça com os evangélicos, a igreja católica, a classe média, o cidadão de bem, a tv aberta...

Não existe humor vegano. Alguém vai se ofender com o riso dos outros.

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